Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas "Em Busca do Tempo Perdido" de Marcel Proust, "Mrs Dalloway" de Virginia Woolf, e "Palavras e Sangue", de Giovanni Papini.
(Resumido e adaptado da Wikipédia)
"A amizade é um amor que nunca morre."
"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor enten
"A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas." (Em "Caderno H")
"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer."
"A saudade é o que faz as coisas pararem no Tempo."
"Amar é mudar a alma de casa."
"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho."
"Com o tempo, não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros."
"Como seriam belas as estátuas equestres se constassem apenas dos cavalos!"
"Datilografia: escrita por batuque.""Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo. Porque os corpos se entendem, mas as almas não."
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele."
"Esquece todos os poemas que fizeste. Que cada poema seja o número um." (Em "Caderno H")
"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."
"Há duas espécies de livros: uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores."
"Hoje é outro dia."
"Nunca desprezes os teus amigos, porque se um dia eles te esquecerem, só teus inimigos se lembrarão de ti."
"Nunca me dê o Céu... Quero é sonhar com ele na inquietação feliz do Purgatório."
"O despertador é um acidente de tráfego do sono."
"O fantasma é um exibicionista póstumo."
"O grande consolo das velhas anedotas são os recém-nascidos."
"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."
"O que mata um jardim não é o abandono, mas sim esse olhar de quem por ele passa indiferente."
"O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro." (Em "Caderno H")
"O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até você."
"O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores."
"O tempo é um ponto de vista. Velho é quem é um dia mais velho que a gente."
"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem."
"Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo."
"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro."
"Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!"
"Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?" (Em "Caderno H")
"Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?"
"Se um poeta consegue expressar a sua infelicidade com toda a felicidade, como é que poderá ser infeliz?"
"Slogan para o ministério da saúde: o fumante é um retardado que ainda não conseguiu deixar de mamar."
"Tudo o que acontece é natural - inclusive o sobrenatural."
"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente, e não a gente a ele."
"Um poeta sofre três vezes: primeiro quando ele sente os seus versos, depois quando ele os escreve e, por último, quando os declamam." (Em "Caderno H")
"Uma vida não basta ser apenas vivida: também precisa ser sonhada."
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