Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor, humorista, cartunista, tradutor, roteirista de televisão, autor de teatro e romancista brasileiro. Já foi publicitário e revisor de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Érico Verissimo.
(Resumido e adaptado da Wikipédia)
"A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo mas é claro, certo?"
"A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final."
"Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data."
"Brasil: esse estranho país de corruptos sem corruptores."
"Com esse negócio de clonagem, já estou me sentindo um disco de vinil."
"Dezessete é um número cabalístico e, sendo cabalístico, eu não posso revelar. Brincadeira, não tem nenhum significado. Dezessete é uma palavra bonita." (Luis Fernando Veríssimo - Quando lhe indagaram por que costuma usar o número dezessete frequentemente em suas crônicas)
"É "de esquerda" ser a favor do aborto e contra a pena de morte, enquanto direitistas defendem o direito do feto à vida, porque é sagrada, e o direito do Estado de matá-lo se ele der errado."
"Escrevi uma vez que era um cético que só acreditava no que pudesse tocar: não acreditava na Luiza Brunet, por exemplo. Cruzei com a Luiza Brunet num dos camarotes deste carnaval. Ela me cobrou a frase, e disse que eu podia tocá-la para me convencer da sua existência. Toquei-a. Não me convenci. Não pode existir mulher tão bonita e tão simpática ao mesmo tempo. Vou precisar de mais provas."
"Gaúcho que é gaúcho não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém. Nem em baile de carnaval. Gaúcho que é gaúcho não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e, assim mesmo, se olhar por mais de trinta segundos sai briga."
"Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo."
"Muitas mulheres consideram os homens perfeitamente dispensáveis no mundo, a não ser naquelas profissões reconhecidamente masculinas, como as de costureiro, cozinheiro, cabeleireiro, decorador de interiores e estivador."
"No Brasil o fundo do poço é apenas uma etapa."
"Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta."
"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
"Pensei vagamente em estudar arquitetura, como todo o mundo. Acabaria como todos que eu conheço que estudaram arquitetura, fazendo outra coisa. Poupei-me daquela outra coisa, mesmo que não tenha me formado em nada e acabado fazendo esta estranha outra coisa, que é dar palpites sobre todas as coisas."
"Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha."
"Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet."
"Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção, talvez, das clavículas."
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