
O Palácio da Pena é Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1995 e em 2007 foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal.
O Palácio Nacional da Pena, popularmente referido apenas por Palácio da Pena ou Castelo da Pena, localiza-se na vila de Sintra, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, em Portugal. Representa uma das principais expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.
A ocupação do topo escarpado da serra de Sintra, onde se localiza o atual palácio, ocorreu com a construção de uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora da Pena, durante o reinado de João II de Portugal.
Quase todo o Palácio assenta-se em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neogótico, neomanuelino, neoislâmico, neorrenascentista, com outras sugestões artísticas como a indiana) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.
Estruturalmente o Palácio da Pena divide-se em quatro áreas principais:
- A couraça e muralhas envolventes (que serviram para consolidar a implantação da construção), com duas portas, uma das quais provida de ponte levadiça;
- O corpo, restaurado na íntegra, do Convento antigo, ligeiramente em ângulo, no topo da colina, completamente ameado e com a Torre do Relógio;
- O Pátio dos Arcos frente à capela, com a sua parede de arcos mouriscos;
- A zona palaciana propriamente dita com o seu baluarte cilíndrico de grande porte, com um interior decorado em estilo cathédrale, segundo preceitos em voga e motivando intervenções decorativas importantes no nível do mobiliário e ornamentação em geral.
O Palácio e o Parque foram idealizados e concretizados como um todo. Do Palácio, o visitante avista um manto de arvoredo que ocupa mais de 200 hectares e constitui o Parque da Pena. Este tem diversos percursos e passeios, com inúmeras construções de jardins, pontes, grutas, bancos de jardim, pérgulas e fontes.
Nele existem pequenas casas onde se alojavam guardas e elementos da criadagem, estufas e viveiros com camélias, rododendros, rosas, de cepas invulgares e raras, e obras de arte como a estátua do guerreiro, de Ernesto Rusconi, que se avista do Palácio.
Os lagos próximos à saída para o Castelo dos Mouros são igualmente pitorescos e aprazíveis, envolvidos por um imenso tubo de fetos arbóreos.
O palácio está aberto para visitas turísticas.
(Fonte do texto: resumido e adaptado da Wikipédia.)
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Imagem de Oleg Shakurov por Pixabay.
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