Leão-marinho

Os leões-marinhos receberam este nome pois nos machos a pelagem é diferente da das fêmeas e inclui uma espécie de juba. Além disso emitem um rugido grave, como os leões de terra.

O leão-marinho é um mamífero pinípede semiaquático. Ele habita praias e costões rochosos e costuma ser confundido com a foca.

Há várias espécies, da subfamília Otariinae da família Otariidae, que vive em regiões de baixas temperaturas e alimenta-se principalmente de peixes (como o cherne e o arenque) e de moluscos.

Devido a essa confusão tanto leões-marinhos como lobos-do-mar são conhecidos também como "focas orelhudas", no entanto há diferenças que distinguem esses dois animais.

As focas não possuem orelha externa, ao contrário dos leões-marinhos, elas tem uma minúscula abertura do ouvido mas que lhe permitem excelente audição.

Além disso as focas são melhores nadadoras e deslocam-se mal em terra arrastando seu corpo no solo.

Já os leões-marinhos conseguem girar suas nadadeiras para frente e marchar bem em terra e escalar pedras, um excelente recurso para escapar de predadores.

A gestação de uma leoa-marinha dura em torno de 12 meses.

Os filhotes chegam a medir 40 cm e, pelo fato de nascerem em terra, só aprendem a nadar depois de 2 meses de vida.

Os leões-marinhos já estiveram muito próximos da extinção. Entre 1917 e 1953, mais de meio milhão desses animais foram abatidos por caçadores em busca de sua gordura e de seu couro, usado sobretudo na confecção de casacos.

Com a proibição da caça, esses animais, que chegam a pesar 300 quilos e a atingir 3 metros de comprimento (fêmea 140 kg e os machos 300 kg), começaram a se recuperar. Mesmo assim, ainda sofrem com a poluição das águas e, principalmente, com a pesca realizada com redes.

Seus maiores predadores são o homem, as orcas e os tubarões.


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Adaptado da Wikipédia.


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