Castelo de Vianden em Luxemburgo

O Castelo de Vianden é uma fortaleza medieval em Vianden, no cantão de Vianden, em Luxemburgo. É um dos maiores castelos preservados a oeste do rio Reno.

Situado em um promontório rochoso, o castelo fica a uma altura de 310 metros (1.020 pés), dominando a cidade de Vianden e com vista para o Rio Our cerca de cem metros (330 pés) abaixo. O castelo e seus edifícios dependentes têm um comprimento total de 90 metros (300 pés).

A origem de todo o complexo é um forte romano, datado de 360–450 DC. No século XI, o imponente castelo e o sistema defensivo mais poderoso de Luxemburgo tiveram maior importância e inúmeras extensões, como a instalação de uma capela decagonal.

O porão parece ter sido um refúgio carolíngio. Historicamente, o primeiro conde de Vianden foi mencionado em 1090. Os Condes de Vianden desempenharam um papel importante sob os governantes entre o Reno, Mosela e Mosa até o século XV.

De 1417 até a Revolução Francesa, o castelo foi propriedade da Casa de Orange-Nassau.

No século XVII, o castelo recebeu um salão de estilo renascentista. Foi confiscado durante a Revolução Francesa, mas voltou em 1815 para o Grão-duque Guilherme I de Luxemburgo, que também era rei da Holanda. Wenzeslas Coster, o então prefeito da cidade, comprou o castelo em 1820 em um leilão de 3.200 florins. Ao mesmo tempo, os castelos Burscheid e Esch-Sauer também foram leiloados. Em 1820, o rei Guilherme I vendeu o castelo para Wenzel Coster, um vereador, por 3.200 florins. Coster começou a demolir o prédio, vendendo as telhas do telhado, os painéis de madeira, as portas e as janelas, peça por peça. Logo o castelo estava em ruínas.

Tamanha foi a indignação de seus súditos com os maus-tratos ao castelo que em 1827 o rei, ele próprio um conde de Vianden, recomprou as ruínas por 1.100 florins na esperança de iniciar as obras de restauração. Infelizmente, seu tempo foi consumido com a Revolução Belga de 1830 e foi somente em 1851 que o Príncipe Henrique da Holanda reconstruiu a capela às suas próprias custas, dando-lhe um telhado mais baixo. Quando Adolphe de Nassau-Weilbourg se tornou Grão-Duque de Luxemburgo em 1890, ele encarregou Bobo Ebhardt, um especialista alemão, de novas restaurações. Embora Ebhardt tenha conseguido fazer progressos importantes, seu trabalho foi interrompido pela Primeira Guerra Mundial.

Durante a Segunda Guerra Mundial, na Batalha de Vianden, que ocorreu em 19 de novembro de 1944, o castelo foi habilmente defendido contra as Waffen-SS por membros da Resistência de Luxemburgo contra a ocupação nazista, e provou ter algum valor militar mesmo sob condições da guerra moderna.

Só em 1962 que se considerou novamente a restauração, resultando na reconstrução do Arsenal. O progresso posterior foi prejudicado por questões sobre a propriedade do castelo. Somente depois que o grão-duque Jean cedeu o castelo ao Estado em 1977 é que o trabalho continuou. Em 1978, as atenções se voltaram para a reconstrução das paredes, frontões e telhado. Em 1979, a capela também recebeu uma nova cobertura e foi restaurada para refletir sua aparência gótica original, perdida durante o incêndio de 1667 causado por um raio. A torre branca também foi reforçada e rematada por uma cobertura cônica. Finalmente, depois que a Mansão Nassau foi totalmente restaurada em 1981-82, esforços foram feitos para remodelar o interior da forma mais autêntica possível. Este trabalho foi concluído em 1990.

Presentemente o castelo está aberto à visitação durante todo o ano, das 10h00 às 16h00, todos os dias. Nos meses de março e outubro, o horário de fechamento é estendido para as 17h e nos meses de verão para as 18h. Visitas guiadas também estão disponíveis.

Fonte do Texto

(Resumido e adaptado das versões da Wikipédia em alemão e em inglês, para o português do Brasil.)


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Fonte da Imagem

Imagem de Yvonne Huijbens por Pixabay.


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