O Castelo de Wernigerode localiza-se nas montanhas Harz, acima da cidade de Wernigerode, na Saxônia, na Alemanha. Foi construído entre 1110 e 1120 sobre um assentamento anterior.
A primeira menção documental de um conde de Wernigerode em 1121 é também a primeira menção do acordo de compensação Wernigerode, cujo início, no entanto, pode ser datado de cerca de um século antes. A primeira menção documental como "Castrum Wernigerode" data do ano 1213. Naquela época era considerado um dos castelos mais sólidos da região de Harz. Seu construtor foi o conde Adalberto.
Os condes de Wernigerode tinham seu governo e direitos de propriedade em uma área caracterizada por um grande número de outros pequenos poderes territoriais. Imediatamente adjacentes ficavam os condes de Blankenburg e von Regenstein, com quem havia disputas frequentes.
Os condes deixaram o castelo como um complexo em forma de anel com uma parede de cortina poligonal no topo de uma colina saliente de Agnesberg como um castelo bem defensável no topo da colinaereto. Duas estradas comerciais e militares cruzavam-se a seus pés, o que foi um dos principais motivos pelos quais numerosos artesãos e comerciantes se estabeleceram em Wernigerode sob a proteção do castelo. No lado do vale voltado para o assentamento Wernigerode, os edifícios residenciais necessários foram inseridos diretamente no anel da parede. Os edifícios associados, como o “Hofstubenbau”, “Steinernes Haus” e “Neues Haus”, estão apenas parcialmente preservados hoje, visto que foram reconstruídos nos séculos XVI e XIX. Hoje, na sua forma alterada, determinam grandes partes das fachadas oeste e norte do palácio e albergam as salas de estilo do Renascimento, Barroco e Classicismo, bem como as chamadas "Salas do Rei" no percurso do museu.
Na segunda metade do século XIX, esse palácio barroco sofreu mudanças arquitetônicas significativas. A partir de 1858 o conde Otto zu Stolberg-Wernigerode começou a fazer reformas menores e mais extensas e novas construções no castelo. O palácio barroco simples e provinciano já não era suficiente. Entre 1862 e 1885 ele o converteu em um espaçoso palácio representativo. O seu estilo é semelhante ao do Castelo Neuschwanstein, embora suas fundações sejam muito mais antigas. Hoje abriga um museu muito visitado e uma filial da Fundação Cultural Saxônia-Anhalt.
O pátio interno do palácio recebeu seu desenho pitoresco. Construíram também a igreja do palácio, concluída em 1880 de acordo com os planos do arquiteto vienense Friedrich von Schmidt.
Em 1929, o castelo foi abandonado como residência permanente da família dos príncipes de Stolberg-Wernigerode. Partes das instalações externas e salas internas puderam ser visitadas publicamente de abril de 1930 ao final de dezembro de 1943 como parte das visitas guiadas mediante o pagamento de uma taxa. Naquela época, mais de 40.000 pessoas visitavam o castelo todos os anos. A partir de 1944, a maior parte do castelo foi usada pelo escritório de armamentos para fins residenciais. Botho Fürst zu Stolberg-Wernigerode como o proprietário do castelo foi expropriado em 1945 através da reforma agrária.
Em meados de dezembro de 1946, houve uma destruição descontrolada de todas as armas e armaduras históricas, bem como as pinturas de pessoas em uniformes ou com condecorações militares por militares soviéticos.
Após a entrega à cidade de Wernigerode em 1946, foi instalado no castelo um museu. Para esse propósito, móveis e caixas foram trazidos dos castelos de Blankenburg e Ilsenburg, entre outras coisas. O museu, como observou um crítico, faz lembrar a época feudal, onde existiam o esplendor e a opulência mas também a miséria contrastante.
De 1990 em diante, o castelo funcionou inicialmente como um museu do castelo e, desde 1998, serviu como o primeiro centro de museu alemão de arte e história cultural do século XIX. Salas de estar originalmente mobiliadas da nobreza alemã antes de 1918, bem como salas temáticas sobre a história da família Stolberg-Wernigerode e do Segundo Império Alemão são mostradas em quase 50 quartos. Outros focos também são o artesanato e o mobiliário do século XVI ao século XIX. Em uma sala há exposições com os comentários originais associados da época do "Museu Feudal".
Fonte do Texto
(Resumido e adaptado das versões da Wikipédia em alemão e em inglês, para o português do Brasil.)
Fonte da Imagem
Imagem de Alfred Stier por Pixabay.
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