Castelo de Peleș na Romênia

O Castelo de Peleș é um castelo-palácio neorrenascentista nas montanhas dos Cárpatos na região histórica da Muntênia, Romênia.

O Castelo fica perto da cidade de Sinaia. Localiza-se numa rota cuja existência remonta pelo menos à Idade Média, que liga a Valáquia à Transilvânia. Fica 7 km a norte-noroeste de Sinaia, 45 km a sul de Braşov e 130 km a noroeste de Bucareste (distâncias por estrada). O castelo faz parte dum conjunto monumental a que pertencem também os vizinhos Castelo de Pelișor e pavilhão de caça de Foișor.

O castelo começou a ser construído em 1873, pelo então príncipe Carlos de Hohenzollern-Sigmaringen, que se tornaria rei da Romênia em 1877, quando foi declarada a independência. Foi inaugurado em 1883, mas as obras só terminaram em 1914.

Pela sua forma e função, Peleș é um palácio, embora seja usualmente chamado castelo. O seu estilo arquitetônico é uma mistura de inspiração romântica de neorrenascença com gótico revivalista, similar ao Castelo de Neuschwanstein na Baviera. Tem também influências saxãs, que se podem observar nas fachadas do pátio interior, que têm pinturas murais alegóricas e fachwerk (enxaiméis) ornamentados similares aos que se vêm nas casas em estilo alpino do norte da Europa. A decoração do interior apresenta influências sobretudo barrocas, com madeiras pesadas muito esculpidas e tecidos requintados.

O palácio cobre uma área de 3.200 m² e tem 170 divisões, muitas decoradas com temas culturais de diversos países do mundo (algo que também se encontra noutros palácios romenos, como o de Cotroceni, em Bucareste). Os temas variam conforme a função (gabinetes, bibliotecas, armarias ou galerias de arte) ou o estilo (florentino, turco, mourisco, francês, imperial, etc.). Todas as divisões estão mobiladas com extremo luxo e decoradas nos mais pequenos detalhes. Há 30 casas de banho. O castelo tem uma riquíssima e vasta coleção de arte da Europa oriental e central, que inclui estátuas, pinturas, mobiliário, vitrais, armas e armaduras, peças de ouro e prata, porcelana, tapeçarias e tapetes. A coleção de pinturas tem mais de 2.000 obras e a de armas e armaduras mais de 4.000 peças, divididas entre artefatos de guerra orientais e ocidentais, peças cermoniais e de caça, representativas de mais de quatro séculos. Os tapetes orientais têm várias origens, nomeadamente Bucara, Mossul, Saruque, Isparta e Esmirna. As porcelanas são de Sèvres e de Meissen; os couros são de Córdova. Umas das peças mais notáveis são de vidro pintado à mão, a maior parte delas de origem suíça.

Junto à entrada principal do castelo há uma estátua imponente do rei Carlos I da autoria do escultor florentino Raffaello Romanelli. Nos sete jardins de estilo italiano neorrenascentista em terraços há numerosas estátuas, a maior parte em mármore de Carrara e da autoria do mesmo escultor. Nos jardins há também fontes, urnas, escadarias, leões, caminhos em mármore e outras peças decorativas.

(Fonte do texto: resumido e adaptado da Wikipédia com português europeu para o utilizado no Brasil.
Nota de Euro Oscar: o ș do alfabeto romeno tem um som correspondente a SH: "Pelesh".)


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Imagem de gavia26210 por Pixabay


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