Castelo Sully, no vale do Loire, França

O Castelo de Sully-sur-Loire é um castelo francês, no vale do rio Loire, convertido numa suntuosa residência senhorial.

Ele foi registrado no ano 2000 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO juntamente com os outros castelo do Vale do Loire.

O seu predecessor foi construído pelos Senhores de Sully, que ali se estabeleceram desde o século IX. Como Guy VI de La Trémoille casou-se com a única herdeira na sua posse, o castelo existente começou a sofrer uma profunda alteração a partir de 1395. Em 1602, o seu descendente Claude de La Trémoïlle vendeu o edifício, danificado pela guerra dos huguenotes, a Maximilien de Béthune, que reconstruiu a fortaleza elevando-a à condição dum palácio de aparato. O ministro de Henrique IV escreveu ali as suas famosas memórias juntamente com quatro secretários, as quais foram impressas no final de 1638 na Torre de Béthune, assim chamada em sua homenagem, embora o título indique que estavam em Amsterdã.

Henrique IV nunca o visitou, mas Mazarin e Ana da Áustria refugiaram-se no palácio em Março de 1652 durante os rigores do Fronde, no decorrer da guerra civil francesa. Turenne ficou ali no mesmo ano, antes de ser derrotado pelo Grande Condé na Batalha de Bléneau. Mais tarde, em 1716, e novamente em 1719, o castelo abrigou Voltaire quando foi exilado de Paris por ter afrontado o Regente Filipe, Duque d'Orleães. O edifício manteve-se por mais de 350 anos na posse da família de Béthune, até que foi vendido em 1962 ao departamento de Loiret.

Depois do próprio palácio ter sido classificado, em Setembro de 1928, como monumento histórico pelo Ministério da Cultura, seguiu-se em 1934 a inscrição do seu parque e das suas valas de água na mesma lista. Antes disso, o edifício foi posto à disposição do público em Julho desse mesmo ano e recebeu 30.000 visitantes até ao início da Segunda Guerra Mundial.

A sua última proprietária foi a nobre Marie Jeanne de Béthune. Após a destruição do palácio no decorrer da Segunda Guerra Mundial, durante a qual esteve ali instalado um quartel do Estado-Maior alemão que vendeu grande parte do seu mobiliário, a sua proprietária não pôde manter o grande edifício por razões financeiras. Em 1962, acabou por vender o palácio, pela soma de 85 milhões de francos, ao Departamento de Loiret, que ainda mantém a sua posse.

(Fonte do texto: resumido e adaptado da Wikipédia com português europeu para o utilizado no Brasil.)


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Imagem de Hans Bischoff por Pixabay


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